Tumores
A presença de tumores na coluna é possível devido ao crescimento anormal de células agrupadas, que podem ou não ser malignas. A presença e crescimento desses tumores faz com que haja deformidade da estrutura óssea, podendo causar dor e desconforto, o principal sintoma de quem possui essa condição.
Os demais sintomas podem incluir perda de força muscular e de sensibilidade, além de febre, fadiga e perda do apetite de peso.
Além dessa diferenciação, os tumores nessa região também podem ser classificados de outra forma: primários ou secundários.
Surgem primeiramente na coluna e tem baixa incidência de serem malignos.
São malignos e correspondem a maioria dos casos de tumores na coluna. Eles surgem quando já há presença de tumor em outra região do corpo, sendo classificado como metástase (quando o câncer deixa de estar apenas na região em que se originou e passa a afetar outros órgãos e estruturas corporais).

Como saber se o tumor é maligno ou benigno?
Através da avaliação médica é possível realizar o diagnóstico correto para tratamento adequado que estabeleça a saúde e bem-estar do paciente. Para saber se o tumor é maligno ou benigno, é necessário que o médico especialista solicite exames como:
- Avaliação neurofisiológicas, para estabelecer relação entre o tumor e comprometimentos nervosos;
- Exames de imagem, para identificação da localidade e tamanho do tumor;
- Exames de medicina nuclear, em caso de necessidade de identificação de deformação através dos exames de imagem;
- Biópsia.
Por ser uma condição que pode afetar pessoas em qualquer idade, é necessário atenção extrema para atividades cotidianas não causarem complicações graves ao paciente.
Quais os tratamentos possíveis?
Em caso de confirmação de Câncer, é essencial a busca por um tratamento oncológico especializado para avaliar a melhor forma de tratamento que pode incluir a necessidade de:
- Quimioterapia;
- Radioterapia;
- Terapia hormonal;
- Tratamento cirúrgico com margem óssea.
Já em casos que o tumor for confirmado como benigno, pode não ser necessário nenhuma forma de tratamento. No entanto, se o paciente sentir dor e tiver a estrutura óssea comprometida, a cirurgia é necessária para remoção e, às vezes, reconstrução da(s) vértebra(s) afetadas.